terça-feira, 19 de maio de 2015

Moçambique deve Renascer. por Sílvio Almirante.



Moçambique deve Renascer


Depois da assinatura do Acordo Geral da Paz em Roma, no dia 4 de Outubro de 1992, Moçambique ainda não colhe os frutos deste acordo. Conforme Sousa e Augusto apud Chambisse, et al. (2003:171) "afirmavam que a paz se devia estabelecer entre todos os moçambicanos". Para tal, Moçambique precisa de renascer para alcançar a unidade nacional, a solidariedade, a paz, assim como o esfoo que os moçambicanos devem fazer para o país se tornar na verdade um Estado democrático, unido, em fim, sem o nepotismo.

Para Moçambique renascer, é preciso inserir todo o cidadão nacional como sujeito no cenário global, o governo a partir das particularidades de recursos geoestratégicos de cada província
pudessem unir os interesses nacionais na construção de um Moçambique melhor, ou seja, num

Moçambique onde cada província participasse na decisão do destino do Estado moçambicano. Pois, o que se tem verificado segundo alguns cidadãos entrevistados, afirmam que Moçambique é somente Maputo.

Para o efectivo renascimento moçambicano, importa salientar a existência de solidariedade e cooperação das províncias e dos indivíduos. A abolição definitiva de uso de forças para a resolução dos conflitos internos (exemplo claros e concreto, são os acontecimentos últimos ocorridos no mês de Abril em Muxungue, província de Sofala perpetrados pelos homens da RENAMO), pois faz mal a população inocente. Todos os tratados que seo feitos devem ser pelos interesses da colectividade e não pelo bem individual.

Devemos associar-nos ao renascimento moçambicano, pois somos beneficiários do bem mais precioso a paz. É necessário renascer mentalmente com o fim último da unidade nacional, diálogo, justiça, enfim, gentes de paz.

Com o processo de alternância de poder prestes a ocorrer, quero referir-me das eleições autárquicas de 20 de Novembro de 2013 e das gerais em 2014 com ascensão de novos indivíduos independentemente dos seus partidos, devem preconizar os interesses ligados ao bem Estado, assim como à sociedade em geral. Para tal, esses cidaos devem renascer mentalmente para uma boa governação, não olhando o que outro fazia em plena liderança, mas sim, mostrando criatividade.

Moçambique, não recusa o desenvolvimento. Mas deseja uma coisa diferente do crescimento de uma cultura, de uma modernidade alienante que constrói os valores fundamentais e direitos da tradição moçambicana. O Renascimento moçambicano representa um grandioso femeno de regeneração e de reforma espiritual, onde neste contexto vem significar uma revivescência às origens, renascer aos princípios autênticos a um novo espírito vivificador.


O renascimento moçambicano virá de nós mesmo e não dos políticos, não será um dom caído do u, mas uma conquista que vem debaixo. Tanto mais se a política continuar a ser vivida como instrumento de conquista do poderem prol do bem comum. Num contexto de ausência de regras éticas e de visão política no sentido mais amplo e nobre do termo, quem tiver a coragem das suas ideias e das suas acções, quem souber traduzir a utopia da sobrevivência em projecto de vida poderá criar as condições que possibilitem um autêntico renascer moçambicano.



 O renascimento moçambicano, estou certo disso há-de acontecer. O seu parto não será fácil e não será nos luxuosos palácios do poder. Acontecerá mais provavelmente nas miseveis publicações de obras desta natureza entre outras formas, mas, estou certo, há-de acontecer.

Com a greve dos médicos que se verificou no dia 20 de Maio 2013 e, tendo feito ts semanas após o seu inicio, são exemplos claros que provam o dever de Moçambique renascer o mais pido possível. Ora, se hoje temos como acontecimentos claros perpetrados pela RENAMO, e ainda verificamos a greve dos médicos. Portanto, se a política nacional do país não alterar, causas possíveis nesta bela pátria poderá existir um grupo de rebeldes e consequentemente um golpe de Estado.
Escrito por: Sílvio Almirante. Setembro, 2013.

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